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    Destinos - Amazônia

Uma cabana no meio da Floresta Amazônica

Da janela do avião, a imensidão verde e a beleza dos Rios Negro e Solimões.  Apenas uma idéia do que está por vir.  Muito se fala da nossa Amazônia, mas você só poderá entender a sua grandeza nos últimos minutos de vôo para Manaus.

Para vivenciar um pouco dessa floresta, o tradicional Hotel Tropical Manaus, do Grupo Varig, há 25 anos na região, oferece uma opção ainda mais próxima da natureza: o Hotel de Selva Lago Salvador.

Na margem direita do Rio Negro, a dez quilômetros do Tropical, o Lago
Salvador fica em plena floresta de igarapés.  O acesso é feito por barcos,
que saem do píer do Tropical e levam os turistas até lá em cerca de 40
minutos.  E não é só nesta hora que você terá de navegar: para se deslocar no hotel de selva, é preciso usar uma canoa.

Ao chegar ao Lago Salvador, você será deixado na área da recepção e do
restaurante, onde há ainda uma pequena loja de souvenir da Amazônia. Pegará carona numa canoa para ir a um dos 12 apartamentos duplos ou triplos, distribuídos em quatro cabanas.  As suítes não têm muito conforto a oferecer além de ventilador e decoração clean.  Mas quem esperava mais no meio da selva?  A aventura está só começando.

Todo construído em madeira e alvenaria, o hotel causa impacto logo de cara.   Mas é dentro dele que está seu maior atrativo: um quiosque flutuante
("chapéu", como é chamado) situado no meio do Lago Salvador – nome que vem da paisagem formada pelas águas do Negro.  Ele é usado nos banhos de rio e de sol, para um descanso na rede, uma breve pescaria ou, quem sabe, simplesmente para não fazer nada a não ser desfrutar de tamanha perfeição.

Se quiser uma bebida ou petisco, os funcionários a postos no bar resolverão o "problema".  Aproveite e experimente a culinária local, com pratos feitos de peixes da região como o tucunaré, o tambaqui e o pirarucu, todos bem preparados e servidos no restaurante.

Tour de sobrevivência

Para os turistas mais afoitos, um tour de sobrevivência na selva, a partir
do hotel, é a pedida.  Tudo começa com uma detalhada explicação de um dos guias – sempre nativos – sobre a posição do Sol, o sentido do vento, como descobrir para onde está o rio, entre outras dicas úteis.  Todos devidamente instruídos, é hora de entrar na selva.  A caminhada segue em ritmo leve, com diversas paradas para mais ensinamentos sobre a natureza e seus segredos.
 
Uma primeira pausa e o guia mostra alguns tipos de árvores e plantas, seus nomes e atribuições.

Conforme se caminha pela mata, o nativo fala mais sobre o que aprendeu
vivendo na Amazônia.  Uma árvore apelidada de telefone serve como meio de comunicação em caso de alguém se perder.  O tronco largo e oco, quando recebe uma batida, faz soar um eco que se escuta longe.  Uma outra, centenária, serve para a "hora do abraço" – o guia sugere que todos abracem a árvore, para captar boas energias.

Aprende-se também como montar arapucas e cabanas, mas sem muitas delongas.   Muita atenção para a "aula" de como fazer fogo.  Essa é, talvez, a lição mais importante para quem pretende continuar desbravando florestas.  Uma das partes mais engraçadas do passeio ocorre quando o nativo, com uma facilidade nata, sobe pelo tronco de uma árvore explicando a técnica.  E três ou quatro mais ousados tentam copiá-lo.  Obviamente, mal conseguem.  A caravana prossegue animada.

Mais alguns minutos e vem a recompensa: o Rio Negro.  Você será levado ao "chapéu" e, daí, é só cair na água.  Não tenha medo.  O Negro é ácido e, por esse motivo, não existem piranhas ou qualquer outra ameaça viva nele. Como diz o nome, suas águas são negras, porém límpidas.  Enfim, há um encanto que merece ser visto e experimentado.

Um pouco de adrenalina

Se depois de relaxar com o banho de rio ainda sobrar energia, atravesse uma ponte de cordas que passa por cima. É radical para os iniciantes, mas não há perigo.  O máximo que pode ocorrer é você se desequilibrar e cair na água...   E todo mundo rir.

Um lembrete para os mais urbanos: não é preciso hospedar-se no Lago Salvador para conhecê-lo e fazer os passeios na selva.  A alternativa, mais luxuosa, é o Hotel Tropical, com muitos atrativos como minizoológico, piscina com ondas, saunas, quadras, salão de jogos, pista de cooper e arco-e-flecha.  

Qualquer que seja a sua escolha, você voltará à civilização renovado.  E mais esperto.



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