Barbarella
Nenhuma mulher é como ela, Barbarella. Ao futuro ela pertence. Nem isso! Ela não pertence a nada, foge de compromisso.
Dos homens ela é a paz, ela é a guerra. Empunha uma arma e ganha quem a interessa. "Interesse? Que homem é esse?" Nada faz desviar sua meta.
Aos homens - pobres deles -, só resta ajoelhar e pedir que sejam seu alvo. É somente isso: ela enlaça, mata, congela. Diante dela, nunca se está a salvo.
Mas a heroína paga um preço alto: vive no espaço, ou presa nas telas. E na imaginação deles. E na dela.
Terça-feira, Julho 26, 2005