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  Estação argentina fervilha. Até o fim de setembro
Todo ano, na temporada de  inverno, Las Leñas fervilha com a chegada de 
turistas, praticantes de  esportes de neve ou aspirantes a tal.  Em busca de 
manobras ousadas, alguns  deles se tornam habitués do point argentino. São, 
na maioria, jovens como Pablo  Fioroni, 31 anos, que desde 99 vai à estação 
duas ou três vezes por  temporada, sempre em companhia de uma turma de 
snowboarders.  Ou seja,  quando o assunto é Las Leñas, Fioroni e seus amigos 
são mais que entendidos.
"O melhor é o ritmo de  vida que se leva lá.  Um café da manhã caprichado, 
        snowboard o dia todo, só  parando para almoçar. À tarde, um lanche e uma 
        'siesta' para repor as  energias.  Depois, jantar e badalação", conta Pablo, 
        que não se esquece de elogiar  as discotecas. "Há pessoas muito variadas, de 
      todas as idades e para todos  os gostos."
As características técnicas das pistas também agradam. "É um centro de esqui e snowboard muito bom. Boa neve, boas pistas. E o que mais entretém um snowboarder: os 'fora de pista', que é onde a neve não está pisada", explica.
 A base da estação fica a  2.200 metros de altitude e seu ponto mais alto, a 
        3.400 m, tudo em plena  Cordilheira dos Andes.  Os 70 quilômetros de pistas 
        são abastecidos por 12 meios  de elevação.  Em 2002, duas novidades: o Snow 
        Park Thor 2, ideal para a  modalidade free style, e o novo circuito 4x4, onde 
      veículos com tração nas  quatro rodas fazem percursos na neve. 
Mas engana-se quem pensa que uma estação de esqui como Las Leñas é um lugar reservado somente para praticantes de esportes de neve. Primeiro, por que aqueles que nunca tiveram experiência com a neve têm o ambiente perfeito para aprender as noções básicas seja de esqui ou de snowboard. Pode-se fazer aulas individuais ou em grupos; a Escola de Esqui conta com mais de 100 instrutores, entre estrangeiros vindos dos Estados Unidos, Canadá, Áustria, Espanha, França e Suíça. Todos os apetrechos necessários são alugados lá (exceto roupas apropriadas, que são encontradas à venda nas lojas).
 Nem é preciso
        sair da estação
        E, como tudo em Las Leñas é  "ali do lado", você praticamente sai do seu 
        quarto de hotel direto para a  base que leva às pistas de esqui.  O fato de 
        tudo ser perto é o segundo  ponto a tratar.  Uma vez lá, não se vai a outras 
        localidades, e nem é preciso.   Hotéis, restaurantes – com menu internacional 
        a fast food –, boates e,  claro, as pistas.  A alguns passos de distância uns 
        dos outros, o que facilita a  vida de quem viaja em família, já que os pais 
      não precisam ficar vigiando a  criançada. 
 As crianças, aliás, parecem  bem à vontade em Las Leñas, e com razão. Em  áreas exclusivas e sob a  guarda de funcionários, se divertem e têm seu 
        primeiro contato com o esqui.   Bebês de até 1 ano de idade ficam sob o 
        cuidado de baby-sitters no  berçário Baby Leñas.  Para os pequenos de 1 a 3 
        anos há o Mini Leñas e, para  os de 3 a 6 anos, o Jardín de la Nieve.  Já os 
        maiores de 6 anos podem  passar por clínicas diárias no período da manhã na 
      Junior Ski Academy. 
Nos Hotéis Piscis e Escorpio, conforto é palavra de ordem. O Piscis, como um cinco-estrelas que se preze, oferece diferenciais como simulador de golfe, cassino e piscina climatizada. Além de jacuzzi, sauna e sala de fisioterapia e massagem.
Seus dois restaurantes servem  pratos de alta gastronomia; cozinha 
        internacional e de montanha  no Las Cuatro Estaciones, sob o comando do chefe 
        Juan Astudillo, e italiana no  Il Legno, cujo mestre-cuca é Leandro Varela.  No Hotel Escorpio, o La  Terraza oferece refeições leves e vista total das 
      pistas. 
Pensando mais uma vez na garotada, há o Kid's Club, espaço de recreação do Piscis disponível também para hóspedes do Escorpio. Uma outra vantagem é o Kid's Dinner, jantar com cardápio especial para os pequenos, servido sempreàs 20h.
 Os mais grandinhos, que não  precisam de tamanha assistência, no cair da 
        tarde devem deixar a  parafernália – leia-se esquis, bastões, prancha de 
        snowboard... – e parar para  uma boa xícara de chá ou chocolate no Café 
        Innsbruck.  Assim,  esquentam o corpo e as relações com os outros 
        freqüentadores.  Este  café, dizem, tem localização estratégica.  De dentro 
        dele é possível assistir a  alguns tombos, já que está no pé das pistas e sua 
        fachada é toda de vidro.   Mas o que se faz ali, na verdade, é paquerar e 
        marcar qual boate será o  ponto de encontro da noite.